quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Capítulo 6. Friends with benefits



- Então você e Santana namoram? 
- Depois do que você fez hoje acho que não mais.
- Desculpa se você gostou. Você se arrependeu? - perguntei sussurando no ouvido dele.
- Não me provoca, estou dirijindo.
- Então acho melhor você parar o carro.
- Acho que consigo esperar um pouco - dei um risinho. Ficamos em silêncio até chegar na minha casa. Puck subiu comigo.
- Casa legal - disse ele quando chegamos. - Aposto que seu quarto também é.
- Você não perdeu uma hein.
- Olha quem fala.
Fui na cozinha beber água e Puck me cercou na bancada me deixando sem como me mover. Me virei e ele me beijou com tanta vontade que quase fiquei sem ar. O beijo começou a esquentar e ele me levantou e me sentou na bancada, envolvi a cintura dele com as pernas e ele arrancou meu vestido, beijando meus seios, depois a barriga até chegar mais embaixo, aí ele arrancou minha calcinha e começou a me tocar. Eu gemia no ouvido dele e ele apertava meus seios. Antes que eu gozasse, ele me levantou de novo e me levou para o quarto, me jogou na cama e nossos lábios colaram com urgência. Passei por cima dele e arranquei sua blusa, beijei seu abdômen e tirei suas calças junto com sua cueca lentamente, o beijando por toda parte. Depois e acariciei seu membro fazendo o gemer e se contorcer de prazer, sentei no colo dele e ele tirou meu sutiã, beijou e mordeu meus seios, e passou seu membro entre minhas pernas pra me mostrar o quanto ele estava excitado. Estiquei meu braço até a gaveta e peguei uma camisinha, abri rapidamente e coloquei nele com a boca. Ele passou por cima de mim, dessa vez ficando em cima e me penetrou. Eu gemia cada vez mais alto a cada investida que ele dava. Joguei minha cabeça pra trás no travesseiro de tanto prazer agarrando os cabelos dele e arranhando suas costas enquanto ele beijava meu corpo inteiro e apertava minhas coxas e minha bunda. Subi em cima dele e comecei a rebolar e quicar no colo dele, fazendo-o soltar gemidos roucos. Ele me guiava segurando minhas coxas e quando eu quiquei mais ele deu um sorrisinho e subiu suas mãos para apertar meus seios. Ficamos naquela posição até que gozamos juntos e eu me deitei em cima dele. Nós dois estávamos ofegantes e suados. Ele me deu um beijo e disse:
- Foi o melhor sexo da minha vida - eu apenas ri, pois estava sem forças pra falar.
Ficamos ali trocando beijos e carícias e depois tomamos banho juntos. Vesti apenas uma camisola e quando percebi que ele estava vestindo as calças, me aproximei e disse:
- Não vou deixar você ir embora hoje - e tirei suas calças, deixando-o só de cueca.

~~~~~*~~~~~


O despertador tocou e eu me levantei, preparei uma coisa pra comer na cozinha e levei para a cama. Beijei Puck até acordá-lo e ele correspondeu o beijo me deitando na

cama.
- Acho que vou ter que te fazer chegar atrasada na escola.
- Acho uma ótima ideia - Nos beijamos mais, eu sentada no colo dele e ele encostado na cabeceira da cama. Eu queria fazer sexo com ele de novo, mas não ia dar esse 
gostinho pra ele.
- Vamos comer, olha o que eu fiz - disse. 
- O que você acha da gente fazer isso? - disse ele enquanto comíamos.
- Isso o que?
- Você sabe... Eu gostei muito de ficar com você e queria continuar, então eu estava pensando se você queria...
- PARA! - disse, não é possível que ele estava falando naquilo - Você não está se referindo a namorar né?! Porque eu não sirvo pra isso. Eca.
- NÃO! NEM PENSAR! Eca mesmo, queria saber se você queria continuar ficando comigo mas sem compromisso nenhum.
- Agora você está falando minha língua. Tipo, amigos com benefícios?
- Isso mesmo. Nós dois não gostamos de compromissos e gostamos de ficar um com o outro, então acho que isso daria certo.
- Também acho. Só sexo, ok? 
- Só sexo.
- Sem nenhum sentimento?
- Sem nenhum sentimento.
- Sem beijinho no corredor e sem mãos dadas?!
- Exatamente - rimos.
- Mas e a Santana?
- Vou falar com ela depois, acho que ela não vai se importar se terminarmos. Ela não é desse tipo que se prende a alguém, mas gosta de construir sua reputação, gosta de
fazer os outros pensarem que a vida dela é perfeita. Mas não é. E, talvez, só talvez ela deve estar tramando um jeito de te matar - rimos de novo.
- Acho melhor a gente começar a se arrumar - disse e ele assentiu.
- Vai ser meio estranho chegar com a mesma roupa de ontem no colégio, mas se me perguntarem eu falo que fui raptado por você. Combinado?
- Pode deixar que eu não vou desmentir - disse fazendo-o rir.

Capítulo 5. Party time


Estacionei o carro e peguei o elevador com Kurt. Dar uma carona a ele, virou um hábito e eu gostava, pois ele é uma ótima companhia. 
- Me encontre na garagem às oito, ok? - disse quando o elevador parou no andar de Kurt, ele sacudiu a cabeça e saiu. 
Cheguei em casa, me joguei na cama, fiquei pensando sobre o dia cansativo que tive e adormeci sem perceber. 
Acordei quase sete horas da noite e fui pro banho. Abri o armário e fiquei pensando na roupa que vestiria. Vesti um vestido de costa nua que revelava a tatuagem que eu
tinha na costela, era um apanhador de sonhos. Olhei para os saltos, mas nem cogitei a ideia de usá-los e preferi meus vans rosa e surrados. Passei uma maquiagem leve e
penteei e sequei meu cabelo, ficou bom e resolvi deixá-lo solto. Revirei meu guarda-roupa em busca de alguns acessórios e achei uns anéis. Peguei minha bolsa e desci
para encontrar Kurt.
Ele já estava me esperando, então partimos e ele foi me dizendo o caminho. Paramos num sinal e avistei um mercado aberto. Estacionei.
- O que você está fazendo?
- Tive uma ideia, me espere no carro - peguei minha bolsa e entrei no mercado.
Fui no setor de bebida, peguei dos vodkas e fui para o caixa.
- Identidade? - disse a mulher. Merda. revirei minha carteira e não deixei transparecer quanto feliz fiquei quando achei a minha identidade falsa perdida ali dentro.
Paguei e voltei para o carro.
- Claro, como eu não pensei nisso antes? - disse Kurt e nós rimos.

~~~~~*~~~~~

- É essa aqui. - descemos do carro e eu fiquei observando a casa. Normal. 
Tocamos a campainha e Rachel atendeu. Eu caí na gargalhada. Rachel estava usando um vestido que eu acho que ela pegou emprestado de sua avó. Era uma coisa larga e ia
até os pés dela.
- O que? - perguntou ela, quando nós entramos. Percebi que todos já estavam lá.
- Desculpa, mas você pegou esse vestido emprestado da sua vó?
- Não... Por que?
- Deixa pra lá. - ela olhou as garrafas de vodka na minha mão e arregalou os olhos.
- MEU DEUS! O QUE É ISSO?
- Vodka - respondi. 
- Nem pensar. Não podemos ingerir bebidas alcóolicas.
- Alex, você salvou a festa - disse Puck se aproximando. Finalmente alguém que me entendia. - Fala sério, Rachel, essa festa vai ser um saco sem bebida, o que você quer
que a gente faça? Jogue baralho? Não é uma boa ideia. 
- Eu concordo, acho que você deveria abrir o bar de seus pais. Duas garrafas não vai deixar ninguém bêbado. Desculpa Alex - disse Sam de referindo à mim.
- Tudo bem, também concordo com você - disse.
- Vamos lá Rachel, por favor - implorou Puck. Ele estava tão gostoso naquela regata.
Depois de tanto tentarmos, Rachel finalmente cedeu e começamos a beber. Troquei a música - porque acredite se quiser estava tocando ópera - e aumentei no último volume.
- Hora do Strip Poker - gritou Brittany, caindo de bêbada. Agora a festa ia começar.
Puck girou a garrafa e Santana fez uma cara de que ia me matar quando a garrafa parou apontando os dois lados pra mim e pra Puck. Ignorei a cara feia dela e como a ponta da garrafa estava apontada pra mim, engatinhei no chão em direção a Puck e sentei no colo dele com as pernas envolvendo sua cintura, ele agarrou minhas coxas e eu comecei a beijá-lo. Puxei ele mais perto pela nuca, como se estivesse algum espaço pra ser preenchido entre nós, ele subia e descia as mãos acariciando e apertando meu corpo inteiro, apertando minhas coxas. O beijo estava começando a esquentar e...
- Por favor, arrumem um quarto - disse Artie. - Tire alguma peça os dois. Eu tirei meus tênis e Puck a blusa. Meu deus.
Paramos e todos estavam de boca aberta, exceto Santana que estava prestes a me enforcar. Voltei para o meu lugar e me ajeitei.
- Desculpa se me empolguei - disse e Puck riu. Se fiquei bêbada, eu nem percebi, mas com certeza desse beijo eu vou lembrar.
- Minha vez. - disse Santana com ar de vingança. Com certeza, vingança era a intenção dela nesse momento. A garrafa apontou pra ela e Sam e ela não pensou nem duas vezes antes de beijá-lo. Em vez de ficar observando eu e Puck ficamos nos olhando e aquele olhar dele não me enganava. Só percebi que o beijo de Santana e Sam acabou quando ela passou na minha frente para voltar para seu lugar.
- Minha vez - disse. E quando girei a garrafa parou em Brittany. 
- Ops, parece que temos um problema.
- Por mim não tem problema nenhum - disse e Brittany deu um sorrisinho. Fui em direção a ela e a beijei. Segurei nos cabelos delas e ela acariciou minha cintura. Depois apertei as coxas dela e foi a vez dela de puxar meus cabelos e eu soltei um gemido.
- Pare, por favor, isso está me excitando muito - disse Puck e então paramos. - Nova regra: Alex não pode mais brincar - todos riram, inclusive eu. Tirei meu vestido, revelando meu conjunto de calcinha e sutiã pretos de renda e Britanny tirou a saia.
Os próximos beijos foram de Artie e Britanny, Finn e Rachel, Mercedes e Sam, o casal asiático, e eu fiquei entediada porque não brinquei mais.
Já eram quase quatro horas da manhã quando Kurt me acordou no sofá e disse que a festa tinha acabado. Minha cabeça estava doendo muito e bebi alguns copos de água. Me
vesti e Kurt me disse que ia dormir na casa da Rachel então eu fui para o carro. 
- Não posso deixar você dirigir assim - disse uma voz atrás de mim e quando me virei era Puck.
- Não estou bêbada, só com uma dor de cabeça, mas aceito um motorista - disse e dei um risinho pra ele. Fui para o banco do carona e abri a porta do motorista e dei
dois tapinhas para Puck se sentar - Eu te digo o caminho de casa.


Capítulo 4. Ops


Cheguei na sala do diretor acompanhada de Kurt e David, eles se sentaram mas eu preferi ficar em pé.
- Quem vai ser o primeiro a me explicar o que aconteceu?
- Essa novata me bateu - disse David. Ele realmente estava conseguindo me estressar.
- Por qual motivo Sr. Karofsky? - indagou diretor Figgns
- Diz agora David. Diz que você jogou Kurt contra os armários e que você atormenta a vida dele todos os dias. Diz também que você é um nojento de um preconceituoso e
fica rindo do Kurt e fazendo piadas - foi minha vez de se intrometer.
- Quer dizer então que a boneca de porcelana arrumou outra pessoa pra ficar a defendendo?! Que interessante, esse é o papel de seu irmão - Olhei pra trás e a mesma
mulher loira de roupa esportiva que apareceu no corredor tinha acabado de entrar na sala.
- Com licença, Sue - disse o diretor.
- Me desculpe, mas acho que não é uma boa hora pra você se intrometer - disse eu.  
- Uau, a novata é mesmo marrenta - disse Sue e eu apenas revirei os olhos.
- Bom, acho que todos deveriam ir para suas respectivas classes. Se isso acontecer novamente, não vou deixar passar - disse o diretor, finalmente.
- Ótimo - disse eu encarando David.
- Ótimo - retrucou ele. Kurt saiu da sala sem dizer nada e eu o segui. Ele parou no meio do caminho, me abraçou e começou a chorar.
- Obrigada por tudo - sussurrou ele. Não disse nada, apenas o deixei desabafar. 
Ele se afastou e depois fomos para as nossas classes, eu olhei pra trás e o vi secando as lágrimas. Fucei minha bolsa atrás do papel que tinha os horários, e achei sem muita dificuldade. Primeiro tempo: Cálculos, meu dia literalmente está começando uma merda.
Entrei na sala e já estavam todos em seus lugares e o professor escrevendo na lousa, quando a porta bateu todos viraram pra mim.
- Ao que lhe devo a honra? - disse Sr. Lewis, o professor. Fiz um esforço para ler o nome em seu jaleco, meu grau não é tão ruim assim.
- Me desculpe o atraso, estava na sala do diretor...
- Hmmm, nem bem chegou e já está se metendo em encrencas?
- Não exatamente...
- Sei. Qual é o nome da novata?
- Alex. Alexis Carlsson... Mas prefiro Alex.
- Hmmm, escolha qualquer lugar - a conversa finalmente chegou ao fim, não estava mais aguentando todos nos encarando. Escolhi um dos últimos lugares e comecei a anotar
o que estava na lousa mesmo sem entender grande parte. O segundo tempo também era de cálculos então fiquei fingindo que estava prestando atenção.
Dormi nos próximos tempos até finalmente ouvir o sinal do intervalo. 
Peguei uma maça qualquer quando cheguei no refeitório e me sentei em qualquer mesa. Kurt e Rachel de aproximaram e se sentaram. 
- Quer dizer então que temos uma lutadora no grupo? - disse Rachel olhando pra mim.
- Não exatamente, foram apenas algumas aulas de muay thai que tiveram alguma utilidade - disse fazendo-a rir.
- Bom, o pessoal do Glee Club me convenceu a dar uma festa hoje a noite na minha casa, pois meus pais não vão estar em casa. Não vai ser nada demais, espero eu - disse
Rachel. - O que vocês acham?
- Eu topo - disse.
- Eu também, vou com a Alex, pode ser? - perguntou Kurt e eu assenti.
- Combinado! - disse Rachel animada. - Não vejo a hora, acho que vai ser divertido - "Eu não", pensei.
Fala sério, os pais de Rachel são judeus e ela também, o máximo que vai acontecer nesse festa será todos dormindo no sofá, e não por estaram bêbados e sim por estarem morrendo de tédio. Mas eu topei, não tinha nada planejado mesmo.